Rincon
11:45
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Unknown
Rincón
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Nome completo | Freddy Eusébio Rincón Valência |
Posição | Volante |
Data de nascimento | 14/08/1966 |
Local de nascimento | Buenaventura - |
Altura | 1,88m |
Peso | 88kg |
História
- Independiente Santa Fé: 1987 - 1989
- América de Cáli: 1989 - 1993
- Palmeiras: 1993 - 1995
- Napoli: 1996 - 1996
- Real Madrid: 1996 - 1996
- Corinthians: 1997 - 2000
- Palmeiras: 1997 - 1997
- Santos: 2000 - 2001
- Cruzeiro: 2002 - 2002
- Corinthians: 2004
- Campeonato Colombiano - 1990 - América de Cáli
- Campeonato Colombiano - 1991 - América de Cáli
- Campeonato Colombiano - 1992 - América de Cáli
- Campeonato Paulista - 1994 - Palmeiras
- Campeonato Brasileiro - 1994 - Palmeiras
- Campeonato Brasileiro - 1998 - Corinthians
- Campeonato Paulista - 1999 - Corinthians
- Campeonato Brasileiro - 1999 - Corinthians
- Mundial de Clubes da Fifa - 2000 - Corinthians
- 1998 - Corinthians
- Bola de Prata da revista "Placar"
Classe em campo
Até a década de 1980, poucos se importavam com o futebol colombiano. O país não tinha tradição no esporte e era considerado uma força menor na América do Sul. Tudo mudou quando uma geração de craques elevou o nome da Colômbia à elite do futebol mundial. Na Copa de 1990, na Itália, um grupo de jogadores ficou famoso por seu jeito e penteados irreverentes e também pelo seu toque de bola refinado.
Freddy Rincón era uma deles. A classificação colombiana para a segunda fase do Mundial foi obtida num empate em 1 x 1 com a Alemanha, com gol de Rincón. A equipe apresentava um bom futebol e poderia ter chegado às quartas-de-final se o excêntrico goleiro Higuita não tivesse perdido uma bola no meio-campo para o camaronês Roger Milla. O lance foi fatal para as pretensões colombianas, mas o recado estava dado: o mundo já sabia que na Colômbia havia, além de café e cartéis de drogas, um ótimo futebol.
Rincón é um volante diferente dos outros. Por ter atuado muitos anos como atacante, ele adquiriu uma ótima técnica. E possui um toque de classe digno do grandes meio-campistas que atuaram no futebol mundial, como Falcão. Rincón começou a se destacar no América de Cali, time pelo qual foi campeão colombiano em 1990.
Repetiu a dose nos dois anos seguintes. Com o futebol que o jogador apresentava, a Colômbia ficou pequena para ele. Rincón mudou-se então para o Brasil para vestir a camisa do Palmeiras. Nessa época, ele era uma das grandes estrelas da seleção colombiana, que muitos consideravam favorita para a conquista do Mundial de 94. Nas eliminatórias, a Colômbia aplicou um famoso 5 x 0 em cima da Argentina, em Buenos Aires, com dois gols de Rincón.
Nos preparativos para o Mundial, o Palmeiras sentiu a força daquela equipe em um amistoso na Colômbia, quando o jogador deixou sua marca com um fantástico gol, marcado com um potente chute de fora da área. Mas a Copa dos EUA veio, e a Colômbia foi a grande decepção, sendo desclassificada na primeira fase. Em 1996, Rincón foi para a Europa, mas não se adaptou. Voltou para o Palmeiras e, em 1997, passou a defender o Corinthians.
Ele já tinha experiência de sobra, e seu futebol estava ainda mais refinado. Foi o suficiente para Rincón viver momentos memoráveis com a camisa corintiana, principalmente nos Brasileiros de 1998 e 1999. Decidiu então deixar o Parque São Jorge para atuar pelo Santos, numa polêmica transferência. Rincón chegou a ser proibido de jogar pela Justiça, e sua situação só foi resolvida depois de um acordo entre as diretorias do Santos e do Corinthians.
Pelo Santos, Rincón disputou a final do Paulista de 2000, mas a equipe acabou derrotada. O colombianoa acabou deixando o clube em lítigio com a diretoria, reclamando salários atrasados. Logo em seguida, teve passagem breve pelo Cruzeiro.
Em 2004, já veterano, Rincón tentou voltar ao Corinthians. Mas, em má forma, acabou não reeditando os velhos tempos. O fim da carreira nos campos, no entanto, direciona o ex-volante para a função de treinador. Iniciou a carreira de técnico, comandou o São Bento no Paulista de 2007 e, atualmente, integra a comissão técnica de Vanderlei Luxemburgo no Atlético-MG.
Análise técnica
Cabeceio - Fraco
Chute
Pé direito - Sabe tudo
Pé esquerdo - Colocado
Velocidade - Regular
Habilidade - Excelente
Posicionamento - Perfeito
Marcação - Impecável