Walter Casagrande
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Walter Casagrande
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Walter Casagrande
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Walter Casagrande Júnior | |
Data de nasc. | 15 de Abril de 1963 (48 anos) | |
Local de nasc. | São Paulo (SP), Brasil | |
Nacionalidade | Brasileira | |
Altura | 1,91 m | |
Pé | Destro | |
Apelido | Casa, Casão | |
Informações profissionais | ||
Clube atual | Aposentado | |
Posição | Atacante | |
Clubes de juventude | ||
Corinthians | ||
Clubes profissionais1 | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1980–1981 1981 1982–1983 1984 1985–1986 1986–1987 1987–1991 1991–1993 1993 1994 1995 1996 | Corinthians → Caldense (emp.) Corinthians → São Paulo (emp.) Corinthians Porto Ascoli Torino Flamengo Corinthians Lousano Paulista São Francisco | 46 (11) 23 (11) 36 (15) 6 (1) 96 (38) 47 (10) 35 (7) 14 (3) |
Seleção nacional3 | ||
1985–1986 | Brasil | 19 | (9)
Revelado no Corinthians, Casagrande iniciou sua carreira em 1980. Porém, logo após ter se profissionalizado, o jogador, aos 18 anos, teve um desentendimento com Oswaldo Brandão, então técnico do Corinthians. Por esse motivo, Casagrande foi cedido à Caldense, de Poços de Caldas.[1]
Carreira
Retornou ao Corinthians em 1982, quando fez parte da Democracia Corintiana, movimento que dizia respeito tanto ao esporte quanto à política. Os jogadores se mobilizavam em contrariedade às concentrações antes dos jogos, bem como apoiavam o movimento das Diretas Já. Durante esta época, Casagrande viveu a melhor fase de sua carreira, jogando ao lado de craques como Wladimir, Zenon, Biro-Biro e Sócrates.Em 1984, foi emprestado ao São Paulo após desagradar o técnico Jorge Vieira por causa de sua boemia. No São Paulo, Casão — apelido pelo qual ficou conhecido — teve de jogar improvisado na meia-direta, uma vez que o tricolor já contava com Careca. Sua passagem pelo Morumbi foi boa, porém, um ano mais tarde, já estava de volta ao Corinthians.
Casagrande foi convocado por Telê Santana para integrar a Seleção Brasileira que se preparava para a disputa da Copa do Mundo de 1986. Mesmo com seu histórico de problemas disciplinares no Corinthians, o rigoroso técnico da Seleção, que já havia vetado Renato Gaúcho, confirmou o nome de Casão na delegação que viajou ao México. No entanto, o jogador teve de se contentar em ficar na reserva de Careca e Müller.
Com toda a projeção internacional obtida na Copa do Mundo, Casagrande transferiu-se para o futebol europeu, onde foi jogar pelo Porto, clube de Portugal. Contudo, apesar de participação da inédita conquista portista na Copa dos Campeões da UEFA de 1987 (até então, apenas o Benfica havia vencido o mais importante torneio interclubes europeu), foi somente na Itália, onde jogou pelo Ascoli e pelo Torino, que o centroavante realmente fez grande sucesso.
Após seis anos fora do país, Casagrande retornou ao Brasil em 1993, vestindo a camisa do Flamengo.
Nessa passagem pelo clube carioca, ficou famoso um fato ocorrido durante um jogo contra o Corinthians, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo. Em vez de hostilizá-lo, a torcida corinthiana ovacionou seu ex-jogador e, em coro, cantou: "Doutor, eu não me engano, o Casagrande é corinthiano" e "Volta, Casão, teu lugar é no timão". Emocionado, o jogador atendeu o pedido da torcida e, no ano seguinte, vestiu novamente a camisa do Corinthians.
Na quarta passagem pelo clube do Parque São Jorge, alcançou a marca de 256 jogos com a camisa corinthiana e 103 gols anotados. Passou ainda pelo Paulista de Jundiaí, em 1995, antes de encerrar a carreira no São Francisco, em 1996.
Títulos
- Campeonato Paulista – Corinthians (1982 e 1983);
- Liga dos Campeões da UEFA – Porto (1987);
- Mitropa Cup (extinta Copa da Europa Central) – Torino (1991);
- Copa da Itália – Torino (1993).
Artilharias
- Campeonato Paulista – Corinthians, em 1982 (28 gols).
Pós-carreira
Encerrada a carreira de jogador, Casagrande acabou se tornando em um dos principais comentaristas da Rede Globo.A dependência química e a internação
Na noite do dia 22 de setembro de 2007, o ex-jogador sofreu um grave acidente de carro e ficou internado no Hospital Albert Einstein. Após o acidente, Casagrande chegou a ficar em coma por 24 horas, mas recuperou-se rapidamente, recebeu alta e, alguns dias depois, foi internado em uma clínica para dependentes de drogas, por conta da sua dependência em heroína e cocaína.[1]Segundo informações da revista Placar, Casagrande só poderia deixar o local quando recebesse alta dos médicos, e não por vontade própria.[1] Casagrande ficou isolado,[2] tendo apenas contato com os médicos podendo conversar com a família nos dias de visita.[3]
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