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domingo, 22 de julho de 2012

Martínez diz não se incomodar com concorrência


Argentino tem como característica jogar mais aberto no ataque

Por Gustavo SerbonchiniSão Paulo

Juan Manuel Martínez chegou ao Corinthians disposto a jogar. O argentino, apresentado nesta sexta-feira como o segundo reforço do Timão após a conquista da Taça Libertadores – o primeiro foi o peruano Paolo Guerrero –, garantiu que atuará onde for melhor para o técnico alvinegro Tite. Acostumado a atuar pelos lados do ataque, Martínez disse não se incomodar se será escalado pela direita ou pela esquerda. E esta disposição será importante para o atleta conseguir conquistar seu espaço no Corinthians. A concorrência para a posição dele é grande. O elenco tem mais três jogadores com características semelhantes: Emerson, Jorge Henrique e Romarinho. – O Tite já me viu jogar, por isso me trouxe. Jogo pela esquerda, pela direita, sem problemas. É uma equipe bem armada, jogo por qualquer lado e me sinto bem – disse Martínez. Emerson, que marcou os dois gols do Corinthians na finalíssima da Libertadores contra o Boca Juniors, cai mais pela esquerda. Dificilmente Sheik será sacado da equipe. Pela direita Tite tem duas opçôes. No momento, Romarinho é o titular, mas Jorge Henrique costuma ser a primeira opção de Tite. Ele está voltando a jogar depois de uma lesão muscular na coxa direita e um forte resfriado. – Quanto mais gente de qualidade, melhor. Gosto de jogar com muita gente, é uma forma de ter mais responsabilidade pelos companheiros e minha família, que aposta em mim. Martínez chega para suprir a saída de Willian, que se transferiu para o Metalist, da Ucrânia, após a conquista da Libertadores. O argentino deve herdar a camisa 7 do ex-corintiano. O próprio Tite já ressaltou a semelhança dos dois em campo. Martínez, porém, mantém a discrição na hora de se apresentar. – Não gosto de definir a forma que eu jogo. Cada um pensa de um jeito. Penso assim, só quero jogar, ajudar a equipe e ao técnico.
Martinez treinando no corinthians (Foto: Gustavo Serbonchini / Globoesporte.com)Martinez, treinando no CT do Corinthians (Foto: Gustavo Serbonchini / Globoesporte.com)
Por mais que tenha características ofensivas, Martínez não se incomoda em ter de marcar. No esquema de Tite, todos os jogadores precisam dar combate. Os atletas de frente iniciam ainda no campo de ataque a pressão nos adversários para facilitar a vida dos zagueiros do Corinthians. – Não sei se é europeu, mas é um time muito completo. Todos atacam e defendam, é um time muito humilde e para sair campeão precisa isso, trabalhar em equipe. Martínez estava jogando pelo seu ex-clube, o Vélez Sarsfield, mas pediu duas semanas para entrar em forma para poder estrear. Se o período for este mesmo, o primeiro jogo do atacante com a camisa do Corinthians poderá ser na 14ª rodada do Brasileiro, diante do Vasco da Gama. A partida será no dia 5 de agosto, em São Januário. 
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Tite revela:


À beira da unanimidade, técnico do Corinthians diz que não é modelo para ninguém e conta qual foi seu grande momento no título da Libertadores

Por Alexandre LozettiSão Paulo

- Não me coloquem num pedestal e nem façam de mim um modelo! A afirmação, em suave tom de bronca, é do técnico Tite, quase canonizado em 2012. Falar mal do gaúcho, comandante do sonhado e até então utópico título da Libertadores do Corinthians, se tornou uma espécie de pecado capital. Os jogadores enchem sua bola, ressaltam seu senso de justiça, os torcedores o adoram, os adversários se dizem "felizes por sua conquista", ninguém o acusa de negócios escusos com empresários, ele normalmente cumpre seus contratos e até mesmo o "titês", vocabulário próprio que inclui palavras difíceis, como a famosa "treinabilidade", deixou de ser ridicularizado e se tornou referência. Quem fez questão de derrubar sua fama de quase perfeito foi o próprio Adenor Bacchi. Em entrevista no CT do Timão, ele deu continuidade a um processo de "humanização", iniciado no ano passado por seus assessores, ao qual ele aderiu completamente. O professor que fala enrolado deu lugar ao homem de virtudes, fraquezas e capaz de colecionar inimigos. Sim, Tite tem inimigos! - Tenho bastante - revelou.
Sombra de um lado desconhecido: Tite também inimigos no futebol (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)Sombra de um lado desconhecido: Tite também inimigos no futebol (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)
Boa praça, sorridente a cada funcionário do clube que cruzou seu caminho durante a entrevista, ele não citou nomes dos seus desafetos. Sabe-se que não gosta do iraniano Kia Joorabchian, responsável por sua demissão do Corinthians em 2005; que teve problemas com o meia D'Alessandro em sua saída do Internacional, em 2010... Mas ele preferiu ressaltar a grandeza da conquista da América e falar do presente e do futuro de sua equipe. Tite tem contrato até o fim do ano e se esquivou sobre uma possível renovação. Afirmou que está feliz, focado no trabalho, mas deu a entender que deixará para conversar apenas depois do Mundial, em dezembro. Ele, que está desde outubro de 2010 no clube, acha que um ano é o mínimo para um treinador ter seu trabalho avaliado, mas vê dificuldades para conseguir ficar mais de três anos em qualquer lugar. É esse Tite "chato", "inquieto", "perfeccionista", "prolixo" e algumas vezes até "injusto", adjetivos usado por ele mesmo, que mostrou sua cara ao GLOBOESPORTE.COM. Um Tite completamente "humano":
Tite, Corinthians, Entrevistão, Mosaico (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Técnico recebeu a reportagem 12 dias após o título da Libertadores (Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Logo depois do título você disse que a ficha ainda não havia caído. Já caiu? O que mudou em você?Aumentou o assédio público e da imprensa. O Tite continua o mesmo e a ficha ainda não caiu totalmente porque fiquei voltado à recuperação da equipe. E talvez só caia completamente quando eu sair de férias e rever jogos, entrevistas. Aí a dimensão do fato ficará mais clara para mim. Depois da classificação contra o Santos, o Guilherme (Prado, assessor de imprensa do Corinthians) disse para mim e meu filho Matheus (de 23 anos): “Vocês não são daqui. São gaúchos e não têm a real dimensão do que é a Libertadores para o corintiano”. Aquilo me marcou. Agora o torcedor diz que não vai mais ouvir gozação. Vejo o orgulho da conquista, pela forma como foi, as dificuldades, a grandeza dos confrontos. Ela é muito grande. O Corinthians tratou a Libertadores como “apenas mais uma competição”, embora a tenha priorizado desde o início do ano. Era preciso tirar esse peso para vencer?Sim. E passar isso para o torcedor. Todos nós demos importância, mas qual é a verdade? A Libertadores não tem exigência técnica maior do que o Brasileiro. Jogar contra Flamengo, São Paulo, Grêmio, Internacional, é igual a Boca, La U. A Libertadores tem suas características, mas a dificuldade não é superior ao Brasileiro. Muita gente considera você “o cara” do título. Concorda?Discordo. Nunca vão encontrar “o cara” do título. Não tem. Todos apareceram. Eu numa substituição ou na felicidade de, em termos estratégicos, impedir o Neymar ou o Riquelme de jogarem. Num outro momento apareceram Romarinho, Cássio, Alessandro, Castán, Chicão... E terminou com o Sheik. Com a visibilidade toda, ele deu a mesma resposta. Que o conjunto foi muito importante para chegar o seu momento. Foi uma porrada de caras, uma direção que manteve, um estafe de qualidade. Não estou falando por demagogia. Falo porque é verdade.
E qual foi o seu grande momento?O jogo contra o Santos, na Vila. Era o campeão da Libertadores, com qualidade técnica, um time rodado, com experiência de jogar Mundial contra o Barcelona. É muito difícil jogar na Vila. Mais do que o Boca. Aquele jogo, em termos estratégicos e de preparação, foi fundamental. Eu queria muito treinar na Vila e que estourasse uma porrada de foguetes (veja no vídeo ao lado). Quando estourou o primeiro, eu disse: “Que estoure mais, tomara que venha mais uma rajada”. Queria colocar a equipe no clima do jogo. Fora aspectos táticos, a marcação do Neymar surpreendeu, fomos agressivos. Nossa equipe é mentalmente muito forte, jogou com naturalidade, o que é difícil lá. Em 2005, sua saída do Corinthians foi confusa (o iraniano Kia Joorabchian, presidente do MSI, antigo parceiro do clube, foi ao vestiário cobrar os jogadores pela derrota por 1 a 0 para o São Paulo). Ganhar a Libertadores é especial também como resposta?Não, cara. Não tenho sentimento de responder a ninguém, palavra de honra. Tenho orgulho pela forma como vencemos. Passamos o espírito de competição, competência, de ser melhor, mas sem querer o mal de ninguém. Claro que fiquei chateado com a saída, mas dar a resposta é muito pequeno para a grandeza da conquista. Só não gosto do convívio de algumas pessoas. Tenho muitos inimigos no futebol e cometi algumas injustiças. Sou um ser humano, mas nunca por sacanagem, premeditação ou querer tirar proveito de outra pessoa. Isso eu não faço. Você disse que tem muitos inimigos. Isso é um pouco chocante. Você parece não ser o tipo de pessoa que tem inimigos.Tenho bastante. Por culpa sua ou deles?Dos dois. Minha no lado humano de incompreensões, escolhas necessárias. Técnico tem de fazer escolhas, mas elas não são ditas. São guardadas, ficam no bolso. São outros técnicos, jogadores, dirigentes?Em todas as áreas. Técnicos, atletas, dirigentes, ex-colegas que jogaram comigo. Como todo ser humano tem. Não me coloquem num pedestal só porque venci! Não sou o protótipo da coisa correta. Sou um ser humano que tem muitas pessoas com quem não cruzo.
O Felipão chegou a ser seu inimigo?Não, inimigo não. Houve um atrito, um enfrentamento de dois caras educados, grandes pessoas, mas que competem e querem o melhor para suas equipes (assista no vídeo ao lado). E quem é seu amigo no futebol? Tem mais do que inimigos?Se eu nominasse, poderia faltar alguém. Tenho mais amigos. O maior é meu irmão (Ademir). Você já ganhou Libertadores, Brasileiro, Sul-Americana e Copa do Brasil. Ainda dá para desconfiar ou contestar você como técnico?Sou o único técnico campeão pela dupla Gre-Nal e também em uma equipe do interior (conquistou o Campeonato Gaúcho em 2000 pelo Caxias). Eu não tinha desconfiança no Rio Grande do Sul, mas tinha em São Paulo porque vinha para ser bombeiro. Também por escolha minha. Em 2004 veio a oportunidade de salvar o Corinthians da segunda divisão. E quando o torcedor me deu flores por livrar a equipe, foi muito marcante, mas não é título, né? Não traz o marketing e a visibilidade de agora. E não quero que pensem que, para ganhar, tem de ser igual ao Tite. Tem de ser aquilo que acredita. Não venham fazer de mim modelo, não! Veio o Palmeiras (em 2006), era recuperação. Veio o São Caetano (em 2003), recuperei e, na hora em que estruturamos a equipe para o Paulista, saí com uma derrota. E depois, com méritos, o Muricy assumiu e foi campeão (paulista, em 2004) com todo grupo montado pela direção e por mim. Eu tinha de voltar a São Paulo não para fugir do rebaixamento, mas para brigar pelo título. Quando veio o convite do Andrés (Sanches, ex-presidente do Corinthians) em 2010, vislumbrei a possibilidade de ser campeão.
Às vezes sou muito prolixo, professoral. Deveria ser um pouquinho mais direto. O tempo me mostrou um lado mais humano"
Tite
Você está falando de suas falhas como ser humano, que não é modelo, não é protótipo... E como técnico, em que você não é bom ou ainda pode melhorar?Ah, às vezes sou muito prolixo. Deveria ser mais “pá, pá, pá" e responder. Falo, dou uma resposta, ilustro... (risos). Poderia ser um pouquinho mais direto. O tempo me mostrou um lado humano, antes eu era muito professoral. Às vezes me pego muito didático, professor de Educação Física. Sou perfeccionista, inquieto (passou quase toda a entrevista balançando a perna direita e mostrou isso neste momento), impaciente, quero as coisas andando rápido. Eu me aflijo com quem é demorado demais, fica esperando as coisas acontecerem. Estou sempre cutucando quem está perto, sou um pouco chato (risos). Você também passou a mostrar um lado mais humano e menos professoral em suas entrevistas. Isso foi espontâneo e o faz se sentir melhor?O “start” quem me deu foi o Luciano (Signorini, assessor de imprensa do técnico). Eu não gosto que as pessoas digam “faz isso”. Gosto que me convençam, fui educado assim. Tive um professor na universidade que falava o seguinte: “Tudo que falei é mentira, agora reflitam e, se houver alguma coisa legal, peguem para vocês”. Ninguém enfia na cabeça do outro o que quer, ele te convence. E me disseram para eu botar para fora esse outro lado, mais humano, que as pessoas não conheciam. Comecei a pensar e saiu de forma espontânea.
Tite, Corinthians, Entrevista (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Tite surpreendeu ao dizer que tem muitos inimigos no futebol (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Você dizia que técnico, no Brasil, tem prazo de validade. Ainda pensa assim depois de derrotas e títulos marcantes pelo Corinthians?Sim. E falo em prazo de validade para sair e ficar. Por favor, não me deixem um técnico menos de um ano no clube! Ninguém vai conseguir avaliar trabalho se não houver tempo mínimo para estruturar uma equipe, dividir com a direção, contratar, trazer um jogador da base e dar tempo para ele amadurecer. Corremos o risco de avaliar um técnico, um trabalho, uma direção e um atleta de forma errada. Não precisa ser como na Europa, mas em um ano já há condição de formatar uma opinião, não um conceito definitivo. É o mínimo. E qual é o máximo?Não sei, mas a partir de três anos acho que fica brabo... Há um desgaste maior, é inevitável. Depende de resultados, como se oxigena o grupo, se mudam direção, ideias e perfil. E o seu prazo de validade, como está (Tite está no Corinthians desde outubro de 2010 e seu contrato vence em dezembro deste ano)?É por etapas, campeonatos, situações... Essa avaliação é da direção, posso dizer que estou muito feliz, contente e quero ficar focado no trabalho até o final do ano. No fim do trabalho, a gente olha para trás, vê o que fez de bom e a perspectiva da frente. Senão corremos o risco do erro de uma avaliação parcial.
Quando ganharam a Libertadores, São Paulo e Santos perderam cinco de oito jogos depois, no Brasileiro. Não é uma crítica a eles, mas podemos pegar a experiência do outro e aprender. Tem de voltar para o campeonato!"
Tite
Na semana passada, perguntamos a Ralf e Paulinho se o Mundial havia sido primordial para que eles ficassem, mas ambos disseram que a competição ainda está muito longe e era hora de focar o Brasileiro. Foi você quem colocou isso na cabeça deles?A médio e longo prazo, claro que é o Mundial, a perspectiva de ficarem num grande clube, em que se sentem bem, a Libertadores garantida no ano que vem. Mas isso é lá na frente. Agora é retornar à realidade o mais rápido possível. Pegar a tabela e ver que está na zona de rebaixamento é um inferno, cara. Tu trabalhas louco para chegar outro jogo e dar uma respirada. Isso é muito pesado para quem vive no grande clube. Então, nosso passo é recuperar o desempenho e fugir desse inferno. O que você espera do Corinthians no Campeonato Brasileiro?Primeiro, que retome seu padrão normal. Resolva todas as situações, são importantes e a direção está fazendo um esforço extraordinário pela permanência de todos os atletas. Infelizmente alguns optaram por sair, não por nossa vontade. Feito isso, será hora de pensar no Mundial?Feito isso, olha para trás e vê que tem um tijolo. Acrescenta outro e, quando vê, a coisa está sólida. Perdemos para o Santos na final do Campeonato Paulista (no ano passado) e nos fortalecemos. Não estávamos com vontade de receber a medalha de vice-campeão, mas coloquei que precisávamos ter dignidade para sair do vestiário e ir. Passei pelo presidente do Santos e doía na alma, mas o cumprimentei. Fortalecer-se a cada dia é o grande segredo. Você já disse que gostaria de jogar com centroavante. Guerrero vai ser titular? Você vai mudar o esquema campeão da Libertadores?Ali dentro é que mostra (apontando para o campo). Quando produzir lá a gente vê. Tem de ter as opções da referência, dois de movimentação e dois de velocidade e armação. Depende de como se apresentar no jogo e quando entrar no transcurso do jogo, para modificar algo. Ele era um dos nomes que você listou para a diretoria?Sim. Nós elencamos alguns nomes importantes, uns eram descartados à medida que não havia possibilidade, mas ele era um dos jogadores.
Você criticou o Chelsea na semifinal da Liga dos Campeões por um jogo totalmente defensivo e se irritou quando o compararam com o Corinthians (veja no vídeo ao lado). Acha que vai encontrar um time diferente no Mundial?Nem sei se vou encontrar porque temos jogos anteriores. Vai depender muito dessa trajetória. Estão contratando o Oscar... Depende de um monte de coisas. A resposta é: não sei. Você gostaria de ser técnico na Copa do Mundo de 2014?Não, porque entendo ser justo o Mano terminar seu trabalho. Sem demagogia. Mas eu não me refiro só à seleção brasileira. Pode ser de qualquer outra.Tive um convite da seleção peruana quando saí do Grêmio. Chegamos a conversar, mas já estancamos no início. E agora, aqui no Corinthians, houve sondagem de Colômbia ou Equador, não sei. O Gilmar (Veloz, empresário de Tite) comentou, eu disse que queria terminar meu trabalho. Tenho muito orgulho porque não passei por muitos clubes. Minha carreira é feita em cima de trabalhos com início, meio e fim.
Tite, Corinthians, Entrevista (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Técnico brinca com bola após conceder entrevista (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Mas, com todo respeito ao Peru, e se fosse uma seleção alemã, portuguesa ou até mesmo brasileira? Sem prazo, é uma meta da sua carreira?Em seleção europeia, acho muito difícil. O Felipe conseguiu uma coisa extraordinária (Luiz Felipe Scolari, atualmente no Palmeiras, foi técnico da seleção portuguesa entre 2002 e 2006). A Europa valoriza os profissionais de lá, e acho correto. Tu conheces a cultura, as características do povo. Vou te dizer, eu ficaria muito incomodado se visse um técnico estrangeiro para a seleção brasileira. É corporativismo? Pode chamar do que quiser. Mas o brasileiro conhece futebol, a cultura do futebol, há grandes profissionais, campeões do mundo. Não consigo conceber. Então aquele papo de Guardiola na seleção brasileira lhe incomodou?Acho muito pequeno esse tipo de comentário. Pego o exemplo do Abel Braga. O Internacional era muito inferior tecnicamente ao Barcelona e foi campeão mundial (em 2006). Ele pegou o jogo e amarrou o Barcelona. Ronaldinho não andou! Quer vitória mais marcante em termos estratégicos? Ou um Telê Santana fazer a Seleção jogar como jogou na Copa de 82? Fico relembrando a qualidade da equipe, a beleza, a objetividade, mas perdeu para a Itália num confronto, uma tarde errada. Só vale o título? O trabalho não vale? Respeito o campeão, mas grandes trabalhos têm que ser respeitados. Você gosta muito do trabalho no campo, algo que em seleção se faz pouco. Como seria?É um desafio, tem de adaptar toda uma situação. É reunir um grupo e não fugir muito dele para dar entrosamento. Esses são os atletas e vamos repetir a cada convocação para montar uma equipe de trabalho. Esse é o termo. É um ajuste que teria de ser feito. O que fez com sua medalha de campeão da Libertadores?Está guardada. Ontem à noite, um amigo do Matheus queria tirar uma foto comigo, e eu com a medalha. Ele é são-paulino e brinquei com ele, coloquei a faixa de campeão nele. Mas sempre com muito respeito e pela consideração que ele teve de querer tirar foto comigo. Você gosta de namorar as medalhas ou elas ficam esquecidas na gaveta?Estão em Porto Alegre as medalhas e faixas. Tenho uma estante. Numa situação mais descansada, tu olha, cada uma tem um significado e tu começa a relembrar a trajetória e o trabalho de cada uma.
Tite, Corinthians, Entrevista (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Tite e o assessor do Timão acompanham equipe do GE.com no CT (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Guerrero é apresentado no Corinthians


Novo atacante do Corinthians elogia Messi e Cristiano Ronaldo, mas diz que, para ele, o Fenômeno é 'único'

Por Gustavo SerbonchiniSão Paulo

Paolo Guerrero, o novo camisa 9 do Corinthians, tem um ídolo muito identificado com a torcida alvinegra: Ronaldo. O atacante, que foi apresentado nesta segunda-feira, no CT Joaquim Grava, disse que tem no Fenômeno o seu espelho. Atualmente aposentado, o craque atuou no Timão de 2009 até 2011, conquistando o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil de 2009.
- O meu único ídolo é Ronaldo. Acho Messi, Cristiano Ronaldo bons, mas, para mim, o único é o Ronaldo. Não pude ver Maradona nem o Pelé, então, para mim Ronaldo foi o melhor que vi - disse Guerrero.
Paolo Guerreiro, Corinthians, Apresentação (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)
Paolo Guerreiro chega para assumir a camisa 9 (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)
Guerrero chega para ser o atacante de referência que o técnico Tite precisa. Liedson, que foi destaque na temporada passada, caiu tanto de produção que está de saída. O peruano assinou contrato de três anos. O clube desembolsou 3 milhões de euros (aproximadamente R$7,5 milhões) para tirá-lo do Hamburgo. Guerrero foi o artilheiro da última Copa América, com cinco gols.
– Na minha ex-equipe e na seleção sou o camisa 9. Vamos ver se aqui também.
Guerrero já treinou nesta segunda-feira com o restante do elenco. Ele se aqueceu com o grupo e depois correu ao redor do gramado ao lado do chinês Zizao.
– Não chego ao Corinthians 100%. Estava em férias de três semanas. Acho que preciso de mais ou menos duas semanas para entrar em forma e poder jogar. Vou me preparar bem para, daqui a pouco, estar fazendo os gols pelo Corinthians. Eu já me imagino fazendo gols, deixando a torcida contente - afirma.
Paolo Guerreiro e Zizao durante teino no ct do Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Antes da apresentação, ele correu ao lado de Zizao (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Sonho antigo

O nome de Guerrero não apareceu de uma hora para outro no Corinthians. O clube já estuda a contratação do atacante há mais de um ano. No meio de 2011, o Timão começou a observar o jogador.
- Tudo começou quando Mano Menezes convocou o nosso auxiliar Fábio Carille para que ele analisasse os rivais na Copa América. Ele observou o Guerrero atuando pelo Peru. Foi artilheiro daquela competição e isso despertou interesse. Surgiu, entao, a oportunidade de conversar, o nome estava aprovado pela comissão técnica e deu certo - explicou Roberto de Andrade, diretor de futebol alvinegro.
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Conheça o novo Argentino Corinthiano

Conheça Juan Manuel ‘El Burrito’ Martinez, novo reforço do Corinthians




Nesta segunda-feira chega ao Corinthians o atacante Juan Manuel Martinez, o ‘Burrito’ Martinez. Cria das divisões de base do Vélez Sarsfield, o jogador fez sua estréia com a ‘V azulada’ em 2003 e assinou contrato com o clube brasileiro por 3 anos.
Confira um perfil do jogador montado pelo Blog.
Conquistou 3 títulos em sua carreira, e todos eles, vestindo a camisa do Vélez:
Campeão do torneio Clausura 2005
Campeão do torneio Clausura 2009
Campeão do torneio Clausura 2011
Perfil técnico e tático:
É um atacante de bastante movimentação que atua pelos lados do campo, principalmente a partir do setor esquerdo de ataque. Aplica muito o drible em velocidade fazendo a diagonal da esquerda do ataque em direção a grande área adversária para arrematar em gol ou buscar a tabela com o chamado “centroavante de ofício” (camisa 9 autêntico), e também a triangulação contando com a participação do meia posicionado mais por dentro (o camisa 10, enganche).
No Vélez Sarsfield Juan Manuel Martínez atuou basicamente como segundo atacante dentro do 4-4-2 (em duas linhas ou com o meio campo em losango através do 4-3-1-2).
Neste Corinthians campeão da Copa Libertadores 2012, a melhor maneira de utilizar o futebol de Juan Manuel Martínez será escalando o argentino pelo lado esquerdo da linha de 3 “meias” deste eficiente 4-2-3-1 usado como esquema tático de referência pelo técnico Tite, e principalmente dentro dos já citados, 4-4-2 em duas linhas, e o 4-3-1-2, esquemas nos quais Martínez estava acostumado a jogar no “El Fortín”.
Em 2011 o ótimo nível do futebol apresentado por Martínez o levou a seleção argentina:
Participou do gol da virada albiceleste, ao protagonizar a jogada e sofrer o pênalti que originou o segundo gol dos comandados de Sergio Batista na vitória por 2 a 1 sobre Portugal em partida amistosa no início de 2011.
Em setembro, durante o primeiro confronto entre Brasil e Argentina válido pela Copa Dr. Nicolas Leoz, Martínez fazia uma ótima etapa inicial levando a melhor em boas jogadas individuais pra cima da dupla canarinho, Danilo e Dedé, quando após uma ótima diagonal e arremate de fora da área, sofreu uma lesão muscular que o tirou da partida antes do intervalo de jogo.
Desde que retornou aos gramados após a lesão que sofreu contra o Brasil, Juan Manuel Martínez não conseguiu reeditar (de forma regular) suas belas atuações com a camisa do Vélez Sarsfield entre 2009 e setembro de 2011. Os seus companheiros de ataque, quase sempre, foram centroavantes de ofício, como por exemplo:
- O uruguaio Hernan Rodrigo López no título do Clausura 2009
- O também uruguaio Santiago “el tanque” Silva no título do Clausura 2011
- Mauro Obolo e Lucas Pratto, durante o Clausura e a Copa Libertadores 2012.
Confira algumas jogadas do Burrito

Antes de sair do Vélez, o Burrito passou no centro de treinamento do clube e deixou uma carta para os torcedores e jogadores. Confira:
QUERIDA COMUNIDAD VELEZANA
SIMPATIZANTES- HINCHAS-TRABAJADORES DE LA INSTITUCION-DIRIGENTES- COMPAÑEROS –AMIGOS.
NUNCA ME PREPARE PARA ESTE TIPO DE SITUACION, ES MAS FACIL MENTALIZARSE PARA UN PARTIDO, QUE PARA ESCRIBIR UNA CARTA DE DESPEDIDA. Durante estos años he buscado siempre para este club lo máximo porque siempre he querido ser fiel a los valores que aquí aprendí desde niño. Hoy más que nunca quiero que todos sepan que en cada jugada, en cada PIQUE, en cada GAMBETA, en cada tiro y en cada gesto ,en el terreno de juego intenté entregar siempre lo mejor de mí mismo. Por eso, en mi cabeza nunca existió la palabra rendición.
FUERON MUCHOS AÑOS DE COMPARTIR IDAS Y VUELTAS, ALEGRIAS Y TRISTEZAS, PERO EN LA CARRERA DE UN FUTBOLISTAS ES COMUN CAMBIAR DE EQUIPO, DE HECHO YA ME HABIA SUCEDIDO, PERO ESTO ES MUY DISTINTO NO SOLO ES IRSE DE UNA INSTITUCION MODELO A OTRA, LO MAS DIFICIL ES LO QUE SE DEJA DESPUES DE 14 AÑOS DE HABER COMPARTIDO INFINIDAD DE MOMENTOS, Y LO QUE LO HACE GRANDE A VELEZ ES LA GENTE, ESA MATERIA PRIMA HOY EN DIA TAN DEVALUADA.
SE ME VIENEN A LA CABEZA SENTIMIENTOS ENCONTRADOS, ALEGRIA POR ENCARAR UN NUEVO DESAFIO, CON LA POSIBILIDAD DE LLEGAR Al pais del jogo bonito,Y POR OTRA PARTE LA NOSTALGIA DE DEJAR EL CARIÑO, EL AFECTO, LA AMISTAD, DE TODA ESTA GENTE TAN LINDA, QUE ME APOYO , ME BRINDO CONTENCION ( AUNQUE SIEMPRE HAY ALGUNO QUE ME HACE ACORDAR A MI MADRE JAJA).
LO CIERTO ES QUE ME VOY DEL CLUB QUE ME DIO TODO LO QUE SOY FUTBOLISTICAMENTE, ENTRENADORES, PREPARADORES FISICOS UTILEROS, PERSONAL DE CAMPO, DE LA VILLA OLIMPICA , A TODO EL MUNDO VELEZ , GRACIAS POR HABERME ALBERGADO Y ESPERO TENER LA OPORTUNIDAD DE VOLVER, HASTA PRONTO.
Gracias a todos por todo y por tanto. Y gracias finalmente con toda mi alma a mi familia, porque gracias a ellos, nada, ni siquiera el fútbol, tendría sentido.
EL fútbol es y ha sido mi vida VELEZ ha sido mi casa y en ella he vivido emociones únicas. Hoy empieza el primer día de mi nuevo tiempo en donde intentaré algo tan complejo y difícil como ser tan inmensamente feliz como lo he sido en ESTA CASA. Han pasado muchísimos años desde MI PRUEBA EN LA VILLA OLIMPICA DONDE ME PUSE POR primera vez una camiseta DE LA V AZULADA. Ahora, transcurrido ese tiempo y es por eso que hoy, reafirmó aún con más fuerza mi compromiso con este club y la lealtad con sus valores. Siempre estaré dispuesto para lo que me necesiten. Gracias desde mi corazón de futbolista
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Sheik revela miséria vivida na infância


Autor dos gols na segunda partida da final da Libertadores, o ídolo do Corinthians começou no futebol apenas para ter onde comer e onde dormir

Por Thiago AsmarSão Paulo (SP)

De Nova Iguaçu, município do Estado do Rio de Janeiro, para o mundo. Com uma importante passagem pelo Oriente Médio. Essa é a trajetória do menino pobre que hoje é chamado de ‘Sheik’. O atacante Emerson se transformou em ídolo de um dos times mais populares do Brasil. Sua idolatria também alcança outros cantos do mundo, como Japão, Qatar e Emirados Árabes. Com a bola, ganhou respeito, status e muito dinheiro. Decretou o fim da miséria em sua família. Na entrevista ao Esporte Espetacular, ele revela os momentos de dificuldades da sua infância.
- Era escola e rua! Ficar em casa pra que? Não tinha nada dentro de casa. Era um barraquinho com sofá e almofadas, colchão ralinho que enrolava para todos dormirem juntos. Não tinha chão, era barro. Não tinha nem banheiro! – contou Emerson Sheik.
Hoje Emerson possui três títulos brasileiros em clubes diferentes, além da Libertadores conquistada pelo Corinthians com dois gols no Pacaembu. Porém ele conta que seu início, no São Paulo, aconteceu apenas porque ele queria um lugar para comer e dormir.
- A oportunidade veio quando eu tinha 14 anos. Fui no intuito de ter um lugar pra morar e pra comer. Eu não queria o futebol assim, pra ser jogador. Eu fui porque sabia que lá tinha cozinha e que eu ia dormir numa caminha. Esse era o meu sonho – falou.
Pressão é você estar num lugar, com medo de deitar e uma bala atravessar o tijolo... "
Sheik
A casa onde viveu durante a infância, na Baixada Fluminense, já tem tijolo, piso e banheiro. Antes, não tinha nada. E foi numa humilde residência que o herói do primeiro título da Libertadores do Corinthians foi criado.
- A minha mãe que fez o lugar em que eu morava, num terreno invadido. Ela pegou madeira de um lado, do outro e fez a casinha, um barraquinho pra gente. E trabalhava para sustentar três filhos. Lá foi sinistro, doído. Muito ruim mesmo – lembrou.
As dificuldades foram muitas. Até fome a família de Emerson passou. Muitas vezes, as refeições eram apenas uma panela de arroz para dividir entre todos. Fora o perigo eminente de ameaças de tiroteio na comunidade em que viviam. Para ele, essa foi a maior pressão que viveu durante toda a sua vida.
- Me perguntaram se era pressão na Bombonera. Pressão é você estar num lugar desses, com medo de deitar e uma bala atravessar o tijolo ou a madeira. Ou então medo de entrar um rato, um bicho. Isso sim é pressão – relatou.
Emerson sheik entrevista (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)Emerson Sheik revela a dificuldade que viveu na infância. (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)
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Timão admite reiniciar conversas por Guilherme

Diretor do Corinthians afirma que não há conversa marcada, mas que ainda quer contar com volante. Clube tenta resolver rapidamente as pendências

Por Diego RibeiroSão Paulo
Guilherme na partida da Portuguesa (Foto: Futura Press)
Guilherme volta a ser alvo do Corinthians, mas não
há conversas por enquanto (Foto: Futura Press)
O Corinthians admite a possibilidade de iniciar mais uma vez as negociações para contratar o volante Guilherme, da Portuguesa. Neste sábado, o diretor de futebol Roberto de Andrade voltou a manifestar interesse pelo jogador de 21 anos, desejo antigo do Timão. No entanto, assegurou que no momento não há conversas em andamento para a chegada do volante.
– Interesse tem, e todo mundo sabe disso. Mas não marcamos nada ainda. Podemos voltar a negociar, mas não tem nada – afirmou o diretor.
Em todas as tentativas anteriores, houve resistência por parte da Portuguesa, que considerava insatisfatórias as ofertas corintianas. Por isso, Roberto de Andrade admite que será difícil contar com o volante ainda nesta temporada.
– O Corinthians tem interesse, mas não sabemos se a Portuguesa quer negociá-lo. Vamos esperar – disse.
A intenção da diretoria do Corinthians é resolver logo todas as pendências do elenco e atender ao pedido do técnico Tite, que pediu resoluções rápidas para o time retomar o foco e reagir no Campeonato Brasileiro. Neste sábado, a equipe conseguiu sua primeira vitória depois da conquista da Taça Libertadores: 2 a 1 sobre o Náutico, no Pacaembu.
– A única saída possível no momento é a do Alex, a negociação está andando, mas não recebemos resposta da contraproposta. E é só isso – assegurou Roberto de Andrade.
Alex tem proposta do Al Gharafa, do Qatar, e pode deixar o clube nos próximos dias. Ralf e Paulinho estenderam seus contratos até 2015, e o Corinthians ainda vai receber dois reforços gringos: o peruano Paolo Guerrero, ex-Hamburgo-ALE, que já se apresentou, e o argentino Martinez, contratado do Velez Sarsfield e que chega na segunda-feira.
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Paulinho terá projeto para captar patrocinadores

Dirigente do Audax, José Carlos Brunoro planeja trabalhar a imagem do volante, que fica no Timão pelo menos até o fim da Libertadores de 2013

Por GLOBOESPORTE.COMSão Paulo

A permanência de Paulinho no Corinthians foi boa para o jogador e para o clube. Enquanto o Timão mantém no elenco uma das principais peças da conquista da Taça Libertadores, o jogador terá a possibilidade de angariar novos patrocinadores com sua valorização. Após recusar uma proposta do Inter de Milão, o volante teve seu contrato estendido até o fim de 2015 e ganhou aumento salarial. Ainda há um acordo entre o Corinthians e o estafe do jogador: se houver boa proposta do exterior após a Libertadores de 2013, Paulinho será liberado.
Paulinho, Corinthians, Comemoração (Foto: Marcos Ribolli  / Globoesporte.com)Paulinho terá plano de marketing para captação de patrocinadores (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Dono de 45% dos direitos econômicos do volante, o Audax, clube disputa a Série A-2 do Paulistão, planeja trabalhar a imagem de Paulinho - o Banco BMG tem outros 45%, e o Timão possui os 10% restantes. O diretor executivo do clube paulistano, José Carlos Brunoro, pretende fazer um plano de valorização do atleta, que já tem dois patrocinadores: a Nike e os supermercados Extra.
- O Paulinho se relaciona muito bem com a mídia, tem boa conduta, é profissional e muito ligado à família. Vemos muito potencial nesses atributos, além, claro, de exibir grande performance em campo - disse Brunoro.
O plano será elaborado pela empresa do dirigente, a Brunoro Sport Business. Os parceiros do jogador acreditam que sua permanência no Corinthians melhorou ainda mais a imagem que já tinha para a torcida e a mídia em geral. A presença do volante no Mundial de Clubes, no Japão, também facilita a captação de novos patrocinadores.
Depois da boa atuação na vitória por 2 a 1 sobre o Náutico, sábado, Paulinho celebrou sua permanência e retribuiu o carinho da torcida ao jogar sua camisa para alguns fãs que gritavam no tobogã do Pacaembu. Em entrevista após o jogo, o técnico Tite também se disse satisfeito com a resolução do caso, mas avisou que o volante deveria ouvir apenas sua família na hora de tomar decisões importantes.
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Liedson rejeita proposta e não veste mais a camisa do Corinthians

Atleta recusa prorrogação até o término do Mundial de Clubes da Fifa e aumenta lista de despedidas do Timão após o título da Libertadores

Por Carlos Augusto FerrariSão Paulo

Liedson Corinthians (Foto: Leo Bianchi / Globo Esporte)
Liedson não veste mais a camisa do Corinthians
(Foto: Leo Bianchi / Globo Esporte)
Um dos atletas mais queridos pela torcida do Corinthians, o atacante Liedson não vai mais atuar pelo clube. Com contrato a vencer no próximo dia 31, o atleta não entrou em acordo com a direção alvinegra e vai aumentar a lista de despedidas do plantel alvinegro desde a conquista da Taça Libertadores da América. Além do Levezinho, o Timão também perdeu o zagueiro Leandro Castán para o Roma-ITA e o atacante Willian para o Metalist-UCR, e está próximo de anunciar a saída de Alex, para o Al Gharafa-QAT.
Em reunião realizada no CT Joaquim Grava na última semana, a direção do Timão apresentou ao jogador e aos seus empresários, Bruno Paiva e Marcelo Goldfarb, uma proposta de renovação até o fim do ano, após a disputa do Mundial de Clubes da Fifa. Porém, como o desejo de Liedson é de acertar um vínculo até dezembro de 2013, as duas partes encerraram as negociações.
No mercado, clubes como Botafogo, Flamengo e Internacional surgem como possíveis interessados no futebol do atleta de 34 anos. Mas, apesar do desejo de permanecer no futebol brasileiro, Liedson não descarta uma transferência para o futebol do exterior.
Fora do país, o destino do atacante pode ser Portugal, país em que atuou entre os anos de 2003 e 2011, ou até mesmo o Qatar, após orientação do amigo Emerson Sheik.
Artilheiro do Timão em 2011, quando marcou 23 gols, o jogador perdeu espaço na equipe titular nesta temporada, principalmente após a eliminação da equipe no Campeonato Paulista, quando passou a ser visto por Tite apenas como opção para o banco de reservas. Com seis jogos no Brasileirão, Liedson ficou fora das partidas contra o Botafogo e contra o Náutico, nas últimas rodadas, para não ficar impossibilitado de atuar por outra equipe no Brasileirão.
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segunda-feira, 9 de julho de 2012

HINO DO TIMÃO EM AUDIO



Hino Cantado por Negra Li



Hino do Corinthians Cantado pelo Cidade Negra
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MERCADO DA BOLA


Quem chega

  • PavonePavoneAtacante
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  • RobinhoRobinhoAtacante
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Quem sai

  • Leandro CastánLeandro CastánZagueiro
    Corinthians
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